Equipe brasileira de BMXCrédito: CBC/Divulgação
Buscando aperfeiçoar a preparação física e técnica dos pilotos da Seleção Brasileira de BMX através da troca de experiência com atletas de alto nível do circuito mundial, a Confederação Brasileira de Ciclismo enviou no último dia 24 de maio, quatro ciclistas que fazem parte do grupo principal da seleção para estarem treinando na pista de Supercross do Centro Olímpico de Chula Vista, nos Estados Unidos.
Os brasileiros terão a experiência de treinar em uma pista com as mesmas características das pistas utilizadas nas principais competições internacionais, como Olímpiadas e Copa do Mundo. Nos Estados Unidos o grupo brasileiro estará treinando juntamente com a equipe olímpica americana, que reúne atletas de alto nível, entre eles o atual líder do ranking mundial Connor Fields.
Após cumprir esta etapa do Programa de Intercâmbio da CBC, os brasileiros Renato Rezende, Miguel Dixini, Anderson Ezequiel e Bianca Quinalha embarcam dia 10 de junho diretamente para Berlin, na Alemanha, onde disputam a terceira etapa da Copa do Mundo de Supercross. Já no dia 24, a equipe segue para Lima, no Peru, onde participa de outras três grandes competições (Campeonato BMX Peru, Copa del Pacifico – Round 1 e Copa del Pacifico – Round 2), que acontecem no final do mês.
Além de todos os benefícios técnicos, esta experiência pretende aumentar ainda mais a motivação dos atletas brasileiros. De acordo com os técnicos Guilherme Pussieldi e Daniel Jorge, o intercâmbio proporcionará muitas correções técnicas que servirão para evitar erros em futuras competições.
“Treinar em uma pista padrão mundial e ao lado de grandes nomes do esporte fará muita diferença em nossa preparação para o segundo semestre. Os pilotos estão empolgados e os treinamentos estão muito fortes. Vamos trabalhar para corrigir alguns erros e criar uma maior adaptação neste estilo de pista”, declarou o técnico.
Para o diretor do Departamento de Alto Rendimento da CBC, Francisco Florencio, esta é apenas uma das várias etapas que os atletas com potencial olímpico do BMX estarão enfrentando até 2016. “A confederação esta investindo e trabalhando muito focada na preparação desses atletas potenciais para 2016. Ainda teremos outras várias oportunidades de intercambio. Esta é uma ferramenta que estamos sempre utilizando e acreditamos ser fundamental para a evolução de qualquer modalidade”, acrescentou Francisco.
O BMX brasileiro também já conta com a presença da atleta Thaynara Morosini no Projeto de Intercambio da CBC. Thaynara esta participando de um período de treinamentos no Centro Mundial de Ciclismo (CMC), localizado em Aigle, na Suíça, que terá a duração inicial de dois meses.
 
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