Renato Rezendo é o atual 6º da Copa do MundoCrédito: Divulgação
Não será uma tarefa fácil, mas os atletas brasileiros convocados para integrar a seleção de BMX estão confiantes em conquistar bons resultados durante a quarta e última etapa da Copa do Mundo de Supercross, que será disputada neste fim de semana, 27 e 28 de setembro, em Chula Vista, nos Estados Unidos.
O grupo formado pelos atletas Renato Rezende, Miguel Dixini, Rogerio Reis, Igor Martins, Bianca Quinalha e Priscila Carnaval competem nas provas da Elite. Os pilotos Anderson Ezequiel e Thaynara Morosini largam na Júnior. A comissão técnica é formada pelo técnico Guilherme Pussieldi e o auxiliar Daniel Jorge.
“Será uma etapa muito importante para todos nós. O grupo selecionado é bastante forte e já tem uma boa experiência internacional, apesar da pouca idade. Acredito que temos chances reais de brigar pelo pódio geral da competição no masculino, com Renato Rezende, mas o nosso objetivo principal é somar pontos para colocarmos o maior numero de atletas possíveis no Mundial de 2014, onde esta Copa do Mundo serve como seletiva”, explica Guilherme Pussieldi, técnico da Seleção Brasileira de BMX.
Apostando no talento da nova geração, a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) continua investindo e trabalhando para o desenvolvimento das categorias de base do ciclismo nacional. Durante a etapa da Copa do Mundo de Supercross nos Estados Unidos, a equipe brasileira estará composta por dois atletas com idade abaixo de 18 anos competindo na categoria Júnior.Thaynara Morosini é um grande exemplo desse investimento. A atleta de 17 anos faz parte dos projetos da confederação a mais de dois anos e atualmente já é destaque internacional, ocupando a décima colocação do ranking mundial em uma lista com mais de 90 nomes.
Os destaques seguem também na Elite com Renato Rezende, que atualmente é o 16º no ranking mundial e 6º na classificação geral da Copa do Mundo, além de Bianca Quinalha e Rogerio Reis, atuais campeões brasileiros e Miguel Dixini que venceu o campeonato Pan-Americano, em maio deste ano, na Argentina.
Essa experiência internacional é fundamental para a manutenção das ações da CBC que tem como objetivo preparar os ciclistas brasileiros para os próximos ciclos olímpicos. “Graças ao trabalho da confederação, temos hoje vários nomes de destaque em nossas categorias de base, alguns até com projeção internacional. Ter várias opções de atletas facilita o nosso trabalho e aumenta a chance de bons resultados para o Brasil”, argumenta Francisco Florencio, Diretor do Departamento de Alto Rendimento da CBC.
 
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